Uma
ong
para o centro
por
Jule Barreto
Texto
publicado na urbs nº2 de outubro de 1997
Como
os organismos vivos, as cidades nascem da necessidade
e do desejo. Evoluem, adoecem, curam-se. Ao contrário
desses organismos, não morrem — a não ser por catástrofes
espetaculares. Quando parecem sucumbir, apenas estão
se transformando. Continuam existindo sob outras configurações.
Com variações, a imagem é aceita por boa parte dos urbanistas
contemporâneos. Ela é um dos modos de observar o Centro
de São Paulo. O Centro é um organismo pleno de vitalidade
mas, como que afetado por estranha doença, parece converter
energia em disfunção, vitalidade em de-se-co-no-mia,
e-fer-ves-cên-cia humana em conflito. Assim, o Centro
de São Paulo pode ser entendido como um organismo vital
que, a partir de um ponto de sua história, passa a evoluir
num sentido que resulta bom para alguns e ruim para
outros — a maioria, talvez. Monumental e belo, mas mal-cuidado.
Economicamente exuberante, mas perdendo empresas. Com
um comércio poderoso e diversificado, mas sufocado por
camelôs. Com duas linhas de metrô, mas sem espaço nas
calçadas. Repleto de opções culturais e de lazer, mas
frequentável só até o começo da noite. Residencial,
sim, mas com perda acelerada de moradores. O Centro
era enxergado como um caso insolúvel, em estado terminal,
quando um grupo de pessoas resolve encarar a pergunta:
por que o Centro da mais rica metrópole brasileira e
sul-americana era tão ruim para nele viver, se divertir
e trabalhar, se comparado aos centros de outras metrópoles?
Para respondê-la, e transformar a resposta em ação,
esse grupo funda uma associação cujo nome de batismo
é, ao mesmo tempo, uma exortação e uma proposta de trabalho:
Viva o Centro. É outubro de 1991, e nesse núcleo estão
Henrique de Campos Meirelles, presidente do BankBoston
e líder da empreitada, os presidentes das duas bolsas
(de Valores e de Mercadorias & Futuros), profissionais
liberais, presidentes e diretores de bancos, empresas
e instituições.
Tendo
à frente o engenheiro Marco Antonio Ramos de Al-mei-da,
diretor de Relações Institucionais do BankBoston, a
Diretoria E-xe-cutiva da entidade contrata um pequeno
núcleo técnico coordenado pelo escritor e jornalista
Jorge da Cunha Lima, secretário da Cultura no Governo
Mon-to-ro e admirador apaixonado do Centro, e orientado
pela arquiteta e urbanista Regina Prosperi Meyer, da
FAUUSP e ex-diretora do Departamento do Pa-tri-mô-nio
Histórico da Secretaria Municipal de Cultura (DPH).
Elabora-se um diagnóstico das causas da decadência do
Centro. O ponto de partida é, desde logo, surpreendente.
O Centro não está decadente. Ele simplesmente se desenvolve
numa direção errada. Não necessita ser revitalizado,
porque ele é extremamente vital. Deve, isto sim, ser
requalificado — reordenado, refuncionalizado. Por que,
então, o Centro se afigura um problema de tal magnitude?
A recém-fundada associação de novo surpreende com uma
inesperada colocação: o Centro é solução, não problema.
A magnitude das suas questões apenas indica a escala
do projeto de cidade que dele poderá surgir. Aos poucos,
e pela primeira vez, o diagnóstico vai identificando
os agentes e as razões da crise do Centro. Por exemplo,
as restrições impostas pela lei de zoneamento da época,
que impedia construir além de quatro vezes a área dos
terrenos e proibia novas garagens, inclusive nos edifícios
que vie-s-sem a ser erguidos. Os pla-nejadores oficiais
trabalhavam com a hipótese de um Centro saturado que
não podia absorver mais gente, veículos e atividades,
nem grandes empreendimentos imobiliários, sob pena de
inviabilizar-se. O diagnóstico da VIVA O CENTRO é taxativo:
confundia-se a cura com a enfermidade. O que se enxergava
como problemas do Centro era, em grande parte, o resultado
das medidas cujo efeito real foi sufocar o que a região
sempre teve de mais dinâmico e afirmativo, o dinamismo
e a diversidade social, funcional e cultural. Bastava
ver o que acontecia com as empresas e bancos que deixavam
o Centro rumo a outras regiões da metrópole. Pesava
muito na sua decisão locacional a impossibilidade, ditada
pelas restrições ao tráfego, de os presidentes, visitantes,
clientes e fornecedores usarem veículos particulares
para chegar às empresas e de serviços vitais como a
coleta e entrega de encomendas expressas funcionarem
plenamente (o assunto se revelava tão crucial que tráfego,
segurança do pedestre e acessibilidade compõem a pauta
de um dos primeiros workshops que a Associação realiza,
em 1993).
Outros
problemas vão sendo colocados. Por que tínhamos tantos
camelôs no Centro? Um estudo e um workshop ensaiam respostas.
E sugerem integrar os camelôs ao tecido urbano e social
pela sua instalação em espaços de comercialização arquitetonicamente
qualificados e fora dos espaços públicos. Por que havia
no Centro um estoque imobiliário obsoleto, com alta
taxa de vacância? Entre outros fatores, porque não tínhamos
uma lei de operação urbana (a tímida Operação Urbana
Anhangabaú teve pífios resultados) que estimulasse a
construção de novos prédios e atraísse pessoas e empresas,
incentivando a diversidade de funções e melhorando a
qualidade do espaço público. Por que a região central
era tão insegura? Ora, o Centro não era, nem é tão inseguro.
Depende do que as pessoas percebem como sendo insegurança.
No caso, a miséria, as aglomerações de camelôs e a falta
de zelo e conservação ajudam a criar um ambiente depressivo
e agressivo que predispõe as pessoas a carregar nas
tintas. Por que o Centro perde a condição de pólo de
entretenimento, de que a marca principal fora a agitada
e iluminada Cinelândia da Avenida São João? Porque —
paralelamente à crise do Centro — o cinema como entretenimento
de massas também está em crise. Por que tanta gente
vive ao relento nas ruas? Por que os poderes públicos
não assumem e lideram um amplo projeto de requalificação
da área central, como ponto de partida para um processo
global de recuperação da metrópole?
Nem
todas essas perguntas encontravam respostas imediatas.
Muitas delas apenas remetiam a questões ainda mais complexas.
E a Associação via-se também diante de problemas do
dia-a-dia que precisavam ser enfrentados diretamente,
sem maiores questionamentos teóricos. Os shows de quase
todos os fins-de-semana no Vale do Anhangabaú, reunindo
de pequenos grupos até multidões que chegavam a ocupar
toda a área, eram fonte de transtorno para os escritórios,
comércio e bancos da região, e mesmo para a rotina do
Correio Central e do Teatro Municipal, pela devastação
que produziam nos canteiros e na vegetação e pelo ruído
dos instrumentos, com os ensaios começando muitas horas
antes do espetáculo, ainda no horário do expediente.
Após quase dois anos de insistência na imprensa, nas
páginas de suas publicações, nas discussões da Comissão
ProCentro e nos muitos ofícios à Secretaria Municipal
da Cultura, os shows foram suspensos. Na época, pensou-se
que a VIVA O CENTRO era contrária aos espetáculos, apesar
deles atraírem público ao Centro. A Associação, na verdade,
era contrária a que algo tão importante como tais espetáculos
se realizasse de forma improvisada num espaço projetado
para outros fins, igualmente importantes.
Cabe
aqui um interregno. Como não podia deixar de ser, o
pensamento da VIVA O CENTRO, nos seus primórdios, considerava
o Centro como um espaço de perdidos atributos de aprazibilidade
e glamour a ser resgatados. O Centro era um composto
de qualidades e significados desejáveis que necessitava
ser restaurado em sua integridade. Era a hipótese inicial
de trabalho. A partir dessa primeira visão carregada
de nostalgia evoluiu-se rapidamente para uma perspectiva
complexa de expansão e modernização de funções, aliadas
à preservação do patrimônio histórico-arquitetônico,
sim, mas segundo uma concepção de refurbishment ou reciclagem
prevendo seu uso para fins modernos. Surgem os esboços
de uma proposta de operação urbana que obtivesse, ou
ajudasse a obter, essa síntese (o projeto de lei de
1993 criando a Operação Urbana Centro, pelo qual a Associação
lutou em todas as etapas de sua tramitação, só foi aprovado
pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito em
junho de 1997, mas sob a forma de um substitutivo muito
melhor do que o projeto original, e para o qual a Associação
conquistou o apoio da totalidade dos vereadores). Mas
essa visão, ela mesma sintética, desdobra-se e assume
maior complexidade ao lançar a modernização como e-le-mento
dinâmico da re-qua-li-fi-ca-ção do Centro. Por seu peso
demográfico, pelo volume e diversidade de sua produção,
pelos serviços es-pe-cia-li-za-dos que oferece e pela
sua importância relativa no panorama das transações
internacionais, São Paulo desponta como um dos nódulos
da rede mundial de cidades estratégicas da economia
globalizada. A partir disso, a questão do Centro ganha
novas co-no-ta-ções e uma insuspeitada dimensão de futuro.
São Paulo, megacidade e-mer-gente, com enormes carências
de infra-estrutura, nem por isso pode dar as costas
ao sistema produtivo global. Pelo contrário, mais que
nunca a qualidade urbana e de vida da metrópole parece
depender da sua inserção na economia mundial. O desafio
de propor uma Área Central (o Centro mais os bairros
centrais ao norte) que combine uma forte capacidade
de integração sócio-espacial com serviços avançados
(mais exatamente, com um “terciário de excelência” ou
“quaternário”), sem perder as suas características histórico-simbólicas
e sem exclusão social, passa a orientar o esforço teórico
da Associação.
Por
volta de 1993, as publicações da VIVA O CENTRO estão
definidas e se consolidam. O boletim informe alcança
uma tiragem semanal superior a 10 mil exemplares. A
revista bimestral Viva o Centro em Revista, com 16 páginas,
e o clipping também bimestral Viva o Centro na Imprensa,
junto com o informe, tornam-se o núcleo de um ativo
setor de imprensa. Outras publicações próprias, com
os resultados dos estudos, seminários e workshops que
a Associação realiza, são amplamente divulgadas. A Associação
passa a ser notícia permanente nos meios de comunicação.
Apenas em 1996, ela figura em 72 matérias na imprensa
escrita, 43 no rádio e 19 na TV. Em agosto de 1997 surge
a revista mensal urbs (hoje já em sua terceira edição).
Trabalho
em parceria
A
VIVA O CENTRO nasceu com a proposta de constituir-se
em in-ter-lo-cu-tor entre a sociedade civil e o poder
público para uma ação conjunta visando à requalificação
do Centro. Como não havia nenhum órgão público especificamente
encarregado de uma política para o Centro, foi preciso
induzir a Prefeitura a criar um. Em julho de 1993 um
decreto municipal cria o ProCentro, de cuja comissão
executiva a Associação participa. Em diversas oportunidades
a Associação articula parcerias entre seus associados
para levar adiante projetos como o de em-ban-dei-ramento
permanente do Centro histórico-financeiro. Algumas são
foram particularmente notáveis. Em 1995, com a assinatura
de um termo de cooperação entre a VIVA O CENTRO e a
Prefeitura, dois associados àquela, o BankBoston e a
Philips, recuperam e iluminam a fachada do Colégio e
do Mosteiro de São Ben-to, ficando a Prefeitura de refazer
o piso do Largo de São Bento (ver o box). Também em
1995, a partir de um workshop sobre problemas sociais
do Centro, promovido pela Associação, o Sindicato dos
Bancários de São Paulo junta-se ao BankBoston para
levar adiante o seu projeto de assistência a crianças
de rua, o Travessia, que, com a adesão dos sindicatos
dos Me-ta-lúr-gicos do ABC e dos Professores, do Grupo
Vi-cu-nha, dos bancos Bradesco e Garantia e de outras
empresas, transforma-se em fundação (ver reportagem
na edição de setembro de urbs). Ao envolver os poderes
públicos, tais parcerias têm por vezes encontrado dificuldades.
A já mencionada do Largo de São Bento é um exemplo.
A reforma do piso e o re-ma-ne-ja-mento e modernização
do mobiliário e equipamentos públicos, da parte da Prefeitura,
só estão sendo concluídos este ano. Na esfera estadual,
a Associação consegue um programa de segurança pública
especial para o Centro. Por ato do governador, em novembro
de 1994, os distritos Sé e República são declarados
“área especial de segurança” e cria-se o Programa Centro
Seguro, coordenado por uma comissão da qual a Associação
participa. No entanto, esse projeto de polícia comunitária
ainda não ultrapassou a etapa preliminar de experiências
de policiamento em pontos fixos, de curta duração. Só
agora, com o fortalecimento das Ações Locais (ver reportagem
nesta edição), o programa começa a avançar. Outro projeto
envolvendo parceria entre empresas associadas, o de
re-ur-ba-nização da Praça do Patriarca, também não se
concretizou até agora. Em troca, o projeto da VIVA O
CENTRO de instalação de uma sucursal do Museu de Arte
de São Paulo (Masp) e de um pólo da TV Cultura na Galeria
Prestes Maia, que envolveu a cessão do espaço ao museu,
em comodato, está em andamento e deve tornar-se realidade
no próximo ano. No campo da preservação histórico-ar-qui-te-tô-ni-ca,
a lei 12350/97, que isenta do pagamento de IPTU por
dez anos os proprietários ou patrocinadores que restaurarem
as fachadas de imóveis tombados no Centro, é uma vitória
da Associação, que participou intensamente da elaboração
e da discussão do projeto. Ela deve começar a produzir
efeitos já em 1998. Ainda na área cultural, a Associação
colabora com o Governo do Estado na implantação do complexo
cultural da Estação Júlio Prestes. É preciso lembrar
que a Associação colaborou na viabilização de dois importantes
concursos, o Nacional de Idéias para um Novo Centro
de São Paulo, da Prefeitura, e o Nacional de Arquitetura
para a Reciclagem do Prédio da Agência Central dos Correios,
da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
A
finalidade da Associação é articular parcerias, formular
estudos e diagnósticos, organizar seminários e discussões
(ver o box) sobre a área central e exercer pressão legítima
sobre os poderes pú-blicos a favor da causa do Centro.
Seu orçamento vem da contribuição mensal dos sócios
man-te-ne-do-res e se destina ao custeio de uma pequena
equipe de funcionários, técnicos contratados e consultores
e de despesas de publicações, correio e pesquisa. Sua
proposta de trabalho pode ser resumida em dois objetivos
gerais: estimular a discussão sobre a função do Centro
no futuro de São Paulo e criar uma atmosfera de opinião
indutora de iniciativas por parte de agentes privados
e governamentais. Diversos edifícios antigos da região,
alguns tombados como patrimônio histórico e arquitetônico,
têm suas fachadas restauradas, por proprietários nem
sempre filiados à VIVA O CENTRO. Novos investimentos
têm chegam à região — em lojas, restaurantes, hotéis
— e isso pode ser creditado ao efeito de uma rediscussão
do Centro e de sua reintrodução na pauta dos meios de
comunicação, principalmente no que diz respeito ao potencial
da região como centro de cultura, lazer, negócios, comércio
e serviços. Um dos efeitos mais espetaculares dessa
“rediscussão do Centro” é o retorno do prestígio da
área central como cenário de grandes empreendimentos.
O Vale do Anhangabaú, por exemplo, está se re-ar-ti-cu-lan-do
como um dos principais pólos de atividades da metrópole.
Desde o projeto da VIVA O CENTRO para o Masp da Galeria
Prestes Maia, surgiram outros, como o do Centro Cultural
dos Correios e o do Shopping Light, este um moderno
centro de compras no histórico edifício da Eletropaulo,
no Viaduto do Chá, além do novo prédio do BankBoston
junto ao metrô São Bento. Por sua vez, os governos estadual
e federal vão transformando a decadente orla ferroviária
num poderoso núcleo de atividades culturais, com o primeiro
instalando uma sala de concertos na Estação Júlio Prestes
(o já citado complexo cultural) e a sede da Universidade
Livre de Música no vizinho edifício do extinto Dops
e o segundo restaurando a Estação e o Jardim da Luz,
dois dos maiores patrimônios de São Paulo. A esses projetos
deve juntar-se a reforma da Pinacoteca do Estado, hoje
um dos mais dinâmicos pólos culturais da cidade.
A
VIVA O CENTRO enxerga o Centro de São Paulo numa dupla
perspectiva. Uma, mais específica e local, diz respeito
às condições de uso, manutenção e conservação do espaço
público, ao gerenciamento da região central, à segurança
pessoal e patrimonial. Aqui, ganha especial importância
o Programa Ação Local, de organização comunitária do
Centro em microrregiões. A outra perspectiva, estrutural
e estratégica, é indissociável do futuro de São Paulo
como uma das cidades denominadas globais ou mundiais.
Uma proposta abrangente para a área central ganha corpo
a partir de um seminário internacional que a Associação
realiza em conjunto com a USP e a agência Habitat da
ONU em 1995 (ver o box). Dessa reflexão resulta, em
larga medida, o trabalho São Paulo Centro - Uma nova
abordagem, com diretrizes de uma política desejável
para a região central (ver matéria nesta edição).
Após
seis anos de trabalho, a Associação VIVA O CENTRO pode
afirmar que conseguiu atingir o seu objetivo principal.
Ela conseguiu trazer para a esfera governamental (nos
seus níveis federal, estadual e municipal), para a opinião
pública e para o terreno do debate técnico e acadêmico
o tema da recuperação da área central como premissa
de um amplo projeto para a São Paulo que desponta no
horizonte do século XXI.
Seminários
e workshops
Realizado
pela Associação VIVA O CENTRO em conjunto com a FAUUSP
e a agência Habitat da ONU, em outubro de 1995, o Seminário
Internacional Centro XXI integrou o calendário
de eventos preparatórios à conferência mundial Habitat
II, realizada pelas Nações Unidas em Istambul no ano
seguinte. Com o tema Perspectivas para os Centros das
Metrópoles, o seminário foi inaugurado com uma palestra
do presidente Fernando Henrique Cardoso e contou com
a participação de especialistas da França (Bernard Huet
e François Ascher), Espanha (Manuel de Solà-Morales
e Jordi Borja), Estados Unidos (David Gosling) e Portugal
(Nuno Portas), além de brasileiros. Em 1994, o Encontro
Preparatório ao Seminário Internacional Centro XXI,
realizado no Colégio de São Bento, com a participação
de especialistas brasileiros e tendo como convidado
especial o urbanista espanhol Jordi Borja, discutiu
temas para compor a agenda do Seminário Internacional.
Em seus seis anos de existência, a Associação promoveu
diversos workshops sobre temas de interesse da área
central, como tráfego e acessibilidade (1993), camelôs
(1994) e população de rua (1995), entre outros, tendo
participado de numerosos debates promovidos por outras
entidades.
Largo
de São Bento
A
recuperação e iluminação da fachada do Colégio de São
Bento e da Basílica de Nossa Senhora da Assunção, no
Largo de São Bento, foram realizadas pelos associados
BankBoston e Philips do Brasil, em conjunto com a Prefeitura
Municipal de São Paulo. Termo de cooperação firmado
entre a Associação e a Prefeitura previa, entre outros
trabalhos, a reforma do piso do logradouro pela Prefeitura,
obra agora concluída. Além da substituição do antigo
pavimento por placas de concreto pré-moldadas, a obra,
executada sob a responsabilidade do ProCentro, compreende
também diversas facilidades de acesso para deficientes
físicos, como semáforo sonoro para pedestres, piso antiderrapante
com sinalização em braille e rampa de acesso à Basílica.
Uma guarita policial moderna, conectada a um sistema
de vigilância com circuito fechado de TV, foi providenciada
pela Ação Local Largo de São Bento.
Associação
Viva o Centro
A
filiação de instituições, empresas e pessoas físicas
à VIVA O CENTRO pode se dar nas categorias de sócio
contribuinte (empresas e instituições que contribuem
de forma regular para manter a Associação e suas atividades),
sócio institucional (entidades públicas ou privadas
de caráter representativo, institucional ou de notório
interesse para a região central), sócio colaborador
consultivo (pessoas físicas que colaboram com a Associação
através de consultoria e serviços em sua especialidade)
e sócios colaboradores estudantes. Além dessas formas
de associação, as empresas, instituições e pessoas podem
participar do trabalho da VIVA O CENTRO por meio das
Ações Locais, que atuam de forma mais específica e localizada
na região.
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